Mundo

FAO alerta que febre aftosa está às portas da UE

O vírus circula atualmente em partes vizinhas da Europa e em uma centena de países da África, Oriente Médio, partes da Eurásia e em regiões da América do Sul


	Febre aftosa: vírus circula atualmente em partes vizinhas da Europa e em uma centena de países da África, Oriente Médio, partes da Eurásia e em regiões da América do Sul
 (AFP)

Febre aftosa: vírus circula atualmente em partes vizinhas da Europa e em uma centena de países da África, Oriente Médio, partes da Eurásia e em regiões da América do Sul (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 13h43.

Paris - A febre aftosa está às portas da União Europeia (UE), e a vigilância foi reforçada nos Bálcãs para prevenir a propagação da doença, informou a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO)

"O vírus circula atualmente em certas partes vizinhas da Europa e em uma centena de países da África, Oriente Médio, em grandes partes da Eurásia e em algumas regiões da América do Sul", recordou a FAO.

"A comissão europeia de luta contra a febre aftosa dá uma atenção particular à região dos Bálcãs - que inclui países membros e países não membros da UE -, que está situada geograficamente no limite dos países afetados mais ao sul e ao leste", acrescenta a organização.

A FAO ajuda os países a "elaborar e testar planos de emergência".

Os planos foram testados recentemente na Bulgária, Sérvia e na ex-república iugoslava da Macedônia.

A última crise importante na região aconteceu em 2011 e os exercícios simultâneos "são um meio eficaz para identificar as falhas que poderiam acarretar consequências catastróficas em uma verdadeira crise", ressalta a organização.

A febre aftosa é uma doença viral muito contagiosa que afeta vacas, porcos, cabras e cordeiros. O problema é caracterizado por aftas nas mucosas bucais, nasais e mamárias dos animais.

"Não é perigosa para a saúde humana, mas provoca importantes perdas de produção", recorda a FAO.

Acompanhe tudo sobre:EuropaDoençasONUUnião Europeia

Mais de Mundo

Milei defende plano 'Argentina Grande Outra Vez' e promete liberar salários em dólar

País 'mais feliz do mundo' tem pior desemprego em 15 anos

Suspeito de assassinato de candidato à Presidência da Colômbia é condenado a 21 anos de prisão

Sanae Takaichi: o que esperar do governo da primeira mulher a chefiar o Japão