Malasya Airlines: a queda do avião matou 298 pessoas, na maioria holandeses (193), australianos (27) e malaios (43) (Charles Pertwee/Bloomberg/Bloomberg)
EFE
Publicado em 25 de maio de 2018 às 11h12.
Haia - Um grupo de 270 familiares de vítimas do avião da Malaysia Airlines (MH17) que caiu no leste da Ucrânia em 2014, anunciou nesta sexta-feira que processará a Rússia perante o Tribunal Europeu de Direitos Humanos, em Estrasburgo.
Segundo o advogado Jerry Skinner, especializado em temas aeronáuticos e que há dois anos também apresentou uma demanda em representação a algumas vítimas da Malásia, Austrália e Nova Zelândia, entregará a denúncia "como máximo em 13 de junho".
Neste grupo há parentes de mais de 100 holandeses mortos no desastre do MH17, a nacionalidade com mais vítimas na ocasião da queda do avião em 17 de julho de 2014.
Há dois anos, Skinner se encarregou de levar a demanda de 33 parentes ao Tribunal Europeu, um caso que ainda segue em estudo nesta Corte.
A Equipe de Investigação Internacional, formada depois do desastre, confirmou ontem que o sistema de mísseis aéreos que derrubou o avião da Malaysia Airlines pertencia a uma unidade militar russa, que o transferiu desde Kursk (Rússia) até Donetsk (Ucrânia) um mês antes do ataque.
A queda do avião matou 298 pessoas, na maioria holandeses (193), australianos (27) e malaios (43).
Holanda e Austrália decidiram hoje "responsabilizar formalmente" a Rússia pela "participação" na queda do MH17 e exigiram cooperação com as investigações para "buscar a verdade e a justiça" para as famílias das vítimas.