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Família de suspeito de massacre se solidariza com vítimas

Os pais e parentes do apontado como autor do crime, já detido, asseguraram estar cooperando com a Polícia e "tentando processar esta informação"

James Holmes: o suposto assassino estudava para ser neurocientista na Universidade do Colorado, e tinha feito, nesta primavera uma matéria sobre desordens psiquiátricas (Universidade do Colorado/Divulgação/Reuters)

James Holmes: o suposto assassino estudava para ser neurocientista na Universidade do Colorado, e tinha feito, nesta primavera uma matéria sobre desordens psiquiátricas (Universidade do Colorado/Divulgação/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 19h05.

Washington - A família do suposto autor do massacre do Colorado (EUA), James Holmes, se solidarizou nesta sexta-feira com as vítimas da tragédia, que soma pelo menos 12 mortos e 59 feridos.

"Nossos corações estão com aqueles afetados na tragédia e com as famílias e amigos dos afetados", disseram os familiares através de um comunicado lido pelas autoridades policiais de Aurora, a cidade próxima a Denver onde aconteceu o ataque.

Os pais e parentes do apontado como autor do crime, já detido, asseguraram estar cooperando com a Polícia e "tentando processar esta informação", mas pediram que se respeitasse a intimidade da família.

No começo da manhã desta sexta-feira, a mãe do suspeito ligou para a Polícia para se identificar como familiar de James Holmes e alguns agentes visitaram sua casa em San Diego (Califórnia) para obter detalhes para a investigação, informou o "Los Angeles Times".

No bairro californiano, os moradores explicaram para as TVs locais que o suspeito, que estudava no estado do Colorado, visitava na época de férias a família na Califórnia e o definiram como um "menino normal" e "tímido".

Os moradores também destacaram a ligação de Holmes e o resto da família com a Igreja Presbiteriana, onde supostamente participam muito ativamente.

Com 24 anos, o suposto assassino estudava para ser neurocientista na Universidade do Colorado, onde cursava estudos de doutorado e justamente fez nesta primavera uma matéria sobre desordens psiquiátricas.

Um porta-voz do centro universitário explicou a "The Washington Post" que o estudante "tranquilo" e "socialmente isolado" tinha piorado seu rendimento no último semestre, o que tinha levado seus professores a considerar uma advertência, embora não a expulsão. 

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