Mundo

Família de negro morto por policiais pede calma após ataque

"Os agentes que violam a confiança pública e sua formação não devem ser tomadas como representantes do sistema judiciário do país"


	Alton Sterling: "Responder à violência com mais violência não é uma solução", afirmaram os familiares
 (Jonathan Bachman / Reuters)

Alton Sterling: "Responder à violência com mais violência não é uma solução", afirmaram os familiares (Jonathan Bachman / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2016 às 14h22.

Washington - A família de Alton Sterling, um homem negro morto a tiros por dois policiais brancos na última terça-feira, no estado da Louisiana, nos Estados Unidos, pediu calma após o ataque ocorrido na noite de quinta-feira em Dallas, no Texas, que deixou cinco agentes mortos e outras nove pessoas feridas.

"Os agentes que violam a confiança pública e sua formação não devem ser tomadas como representantes do sistema judiciário do país", disse em comunicado a família da vítima, que morreu após ser baleado à queima-roupa quando já estava caído no chão.

"Responder à violência com mais violência não é uma solução", afirmaram os familiares sobre o caso, já que a morte de Sterling era o principal motivo da manifestação, que começou de forma pacífica na noite de ontem em Dallas e terminou em confronto.

"As forças policiais têm um trabalho muito difícil e a grande maioria se comporta de forma honorável, protegem e servem a nossas comunidades. Independentemente do quão zangados e afetados estejamos, não podemos recorrer a esse tipo de violência. Simplesmente, isso não pode ser tolerado", conclui a nota.

Nos últimos anos, os EUA têm vivido uma onda de protestos por causa da violência policial contra comunidades negras, especialmente após a morte de Michael Brown, em Ferguson, no Missouri, em agosto de 2014, por agentes brancos que posteriormente inocentados pela Justiça de todas as acusações.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)Violência policialFamília

Mais de Mundo

'Estamos à beira de um acordo de paz em Gaza', diz secretária das Relações Exteriores do Reino Unido

Protesto contra ofensiva de Israel em Gaza reúne entre 60 mil pessoas em Berlim

Venezuela realiza exercícios com a população para enfrentar terremotos e 'ameaça' dos EUA

Após ter visto revogado pelos EUA, Petro diz que 'não se importa' e que é 'livre no mundo'