George W. Bush: "Ela foi um grande exemplo de força e personalidade, além de uma grande aliada que fortaleceu a relação entre Reino Unido e Estados Unidos", acrescentou Bush. (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2013 às 14h49.
Washington - Os ex-presidentes americanos George W.H. Bush e George W. Bush definiram nesta segunda-feira a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher como uma "líder inspiradora" e "uma das mais ferozes defensoras" da liberdade e do livre mercado, ao lamentar a morte da chamada "Dama de Ferro".
Thatcher, que morreu nesta manhã aos 87 anos em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), "guiou" o Reino Unido como chefe de governo entre 1979 e 1990 "com muita confiança e clareza", assinalou em comunicado o ex-presidente George W. Bush (2001-2009).
"Ela foi um grande exemplo de força e personalidade, além de uma grande aliada que fortaleceu a relação entre Reino Unido e Estados Unidos", acrescentou Bush.
O ex-presidente dos EUA e sua esposa, Laura, também se declararam "entristecidos" pela morte de "uma mulher forte e uma amiga".
Em outro comunicado, George Bush pai, que foi presidente dos Estados Unidos entre 1989 e 1993, ressaltou que Thatcher "foi uma das mais ferozes defensoras da liberdade e do livre mercado" no século XX.
Em 1991, Bush pai concedeu a Thatcher a Medalha da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos Estados Unidos.
Além das declarações de Bush pai e filho, outros políticos republicanos dos EUA também lembraram a figura da ex-primeira-ministra conservadora. O ex-secretário de Estado Henry Kissinger, por exemplo, qualificou Thatcher como uma pessoa "de fortes convicções", com "grandes habilidades de liderança e uma personalidade extraordinária".
Já a Condoleezza Rice, que foi secretária de Estado entre 2005 e 2009, indicou que Thatcher foi sua fonte de inspiração e que as gerações posteriores se fortalecerão com a lembrança de sua "paixão pela liberdade".
Para o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso, John Boehner, a "Dama de Ferro" estabeleceu "os princípios conservadores" na Europa ocidental através de um "trabalho duro e responsabilidade".