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Falta de apuração impede revelar novo presidente de Honduras

Presidente do TSE hondurenho explicou que faltam 1.031 atas que é preciso processar, o que "quer dizer que hoje termina a apuração ordinária"

TSE de Honduras: no país não há segundo turno, por isso que ganha o candidato que obtiver a maior quantidade de votos (Jorge Cabrera/Reuters)

TSE de Honduras: no país não há segundo turno, por isso que ganha o candidato que obtiver a maior quantidade de votos (Jorge Cabrera/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 07h06.

Tegucigalpa - O nome do presidente eleito de Honduras não pôde ser conhecido nesta quinta-feira porque ainda falta a "apuração especial" de atas das eleições de domingo passado, das quais se autoproclamaram vencedores o opositor Salvador Nasralla e o governante e candidato à reeleição, Juan Orlando Hernández.

O presidente do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), David Matamoros, disse que terminou "a apuração ordinária, que consiste em poder tabular todas as atas que chegaram das 18.103 urnas colocadas no território nacional e das 25 colocadas nos Estados Unidos", e que nesta sexta-feira começará a "apuração especial".

A apuração especial se deve a que "há uma quantidade de urnas que não apresentam todas as condições para poder ser qualificadas como preenchidas corretamente, trabalho que corresponde aos partidos políticos, não ao tribunal. Nos vemos obrigados a abrir as urnas e contar os votos", ressaltou Matamoros.

"Neste momento temos processadas e divulgadas 17.097 malas com um total de 94,31%, estamos muito contentes, satisfeitos e nunca tinha tido uma porcentagem tão alta de mesas que qualificavam", afirmou o presidente do TSE,

Matamoros explicou que faltam 1.031 atas que é preciso processar, o que "quer dizer que hoje termina a apuração ordinária", e que segundo o cálculo Hernández tem até agora 1.332.833 de votos e Nasralla 1.286.245.

Em Honduras não há segundo turno, por isso que ganha o candidato que obtiver a maior quantidade de votos.

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