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Falha humana e redemoinho são hipóteses para acidente aéreo

Investigadores trabalham sobre as hipóteses de falha humana ou de que um redemoinho tenha alterado a trajetória de algum dos modelos Eucopter AS350

Os dois helicópteros se preparam para decolar pouco antes do acidente aéreo em La Rioja, na Argentina (Aldo Portugal/AFP)

Os dois helicópteros se preparam para decolar pouco antes do acidente aéreo em La Rioja, na Argentina (Aldo Portugal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 12h17.

Buenos Aires - Peritos argentinos da Aeronáutica enviados desde Buenos Aires investigavam na manhã desta terça-feira, em Villa Castelli, na Província de La Rioja, a causa do choque de dois helicópteros que matou oito franceses e dois argentinos no dia anterior.

A investigação em curso impedia a retirada de todos os corpos - cinco que estavam em uma das aeronaves foram levados para o necrotério da capital, La Rioja, a 280 quilômetros, às 10h30 - segundo informou a juíza Virginia Illanes, encarregada do caso, ao canal TN.

Entre os mortos estão a nadadora Camille Muffat (ouro na Olimpíada de Londres em 2012), o boxeador Alexis Vastine (bronze em Pequim/2008) e a velejadora Florence Arthaud, o que provocou forte comoção no mundo do esporte nesta terça-feira.

Em um vídeo atribuído a um morador que acompanhava a decolagem das aeronaves, o helicóptero que está à esquerda se aproxima rapidamente do outro e há um choque lateral, que leva à queda de ambos.

Na base das imagens, há árvores que balançam com o vento. Investigadores trabalham sobre as hipóteses de falha humana ou de que um redemoinho tenha alterado a trajetória de algum dos modelos Eucopter AS350, com capacidade para cinco pessoas.

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Segundo afirmou o secretário de Segurança de La Rioja, Luis Angulo, à Rádio America "havia vento porque é uma zona de pré-cordilheira, mas as condições climáticas para o voo eram ótimas".

Ambos decolaram de um clube, acompanhados por dezenas de moradores da região. Os dois pilotos, Roberto Abate y Juan Carlos Castillo, eram argentinos, e conduziam os aparelhos pertencentes às províncias de La Rioja e Santiago del Estero, a 1170 quilômetros de Buenos Aires.

Segundo as autoridades locais, os helicópteros eram cedidos para que as imagens reproduzidas na Europa estimulassem o turismo na região.

A região conhecida como Quebrada del Yeso, onde os participantes do reality seriam deixados com poucos recursos para sobrevivência, ganhou potencial turístico depois da edição de 2012 do Rally Dakar.

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