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Faculdades brasileiras terão sustentabilidade no currículo

A ideia é que no futuro, a disciplina seja incorporada também da pré-escola ao ensino médio

Cartilha da Rio+20: “Não faz sentido ensinar finanças sem ensinar ética ou meio ambiente" disse conselheiro do Conselho Nacional de Educação, Antônio Freitas Jr. (Reprodução)

Cartilha da Rio+20: “Não faz sentido ensinar finanças sem ensinar ética ou meio ambiente" disse conselheiro do Conselho Nacional de Educação, Antônio Freitas Jr. (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 18h41.

Rio de Janeiro – A partir do ano que vem, a sustentabilidade deve ser incluída no currículo acadêmico de todas as universidades brasileiras. Esse foi um dos compromissos voluntários anunciados hoje (22), pelo Brasil, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.

De acordo com o conselheiro do Conselho Nacional de Educação e pró-reitor da Fundação Getulio Vargas, Antônio Freitas Jr., a ideia é que, no futuro, a disciplina seja incorporada também da pré-escola ao ensino médio.

“Não faz sentido ensinar finanças sem ensinar ética ou meio ambiente. Educação superior é o começo, mas tem que ser em todas [as séries]. Incentivo a todos que façam ações. Não é só compromisso financeiro, precisamos de comprometimento dos governos”.

Ele informou que a decisão já foi publicada no Diário Oficial da União na semana passada e que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou simbolicamente o compromisso durante a Rio+20.

“A sustentabilidade permeia todas as áreas, os enfoques é que são diferentes. Por exemplo, foi descoberto que o gás que sai do motor a diesel causa câncer. Então, um engenheiro mecânico tem que saber muito mais sobre esse assunto. Também tem a ver com economia, pois o assoreamento dos rios tem um custo”, comentou o conselheiro.

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