Protestos em Washington no último domingo, 31 de maio: Trump acusou o movimento antifascista de estar por trás da violência (Alex Wong/Getty Images)
Gabriela Ruic
Publicado em 3 de junho de 2020 às 16h32.
Última atualização em 3 de junho de 2020 às 16h33.
O Facebook anunciou a suspensão de vários perfis da sua rede social associados aos grupos supremacistas brancos, muitos dos quais advogaram que seus membros fossem armados aos protestos antirracismo e antiviolência policial nos Estados Unidos. A empresa disse, ainda, que removeu contas que falsamente alegavam ser parte do movimento antifascista com o objetivo de desacreditá-lo.
As informações são da agência Reuters.
O movimento “antifa” entrou no centro das atenções nos últimos dias, depois de o presidente americano, Donald Trump, ter anunciado que o consideraria uma organização terrorista. A notícia veio no último domingo, quando milhares de manifestantes tomaram as ruas de Washington e outras cidades dos Estados Unidos nos protestos por George Floyd.
Ainda de acordo com a Reuters, as contas supremacistas eram associadas a dois grupos conhecidos da rede social, que já os consideravam no rol de contas “perigosas”. As informações não foram dadas publicamente pela empresa, mas por executivos do Facebook que falaram à agência na condição de anônimos. Contas associadas aos antifas não foram classificadas dessa forma, disse a Reuters.