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Fabricantes de Bangladesh elogiam acordo com ocidentais

A Benetton, a Zara, a Mango, a Marks and Spencer e a H&M assinaram um protocolo que prevê inspeções de segurança nas fábricas


	Trabalho em uma confecção de Daca: a decisão foi tomada após a morte de 1.127 trabalhadores no desabamento de um edifício em 24 abril, perto de Daca
 (Munir Uz Zaman/AFP)

Trabalho em uma confecção de Daca: a decisão foi tomada após a morte de 1.127 trabalhadores no desabamento de um edifício em 24 abril, perto de Daca (Munir Uz Zaman/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 12h03.

Daca - Os fabricantes do setor têxtil de Bangladesh elogiaram nesta quarta-feira o acordo anunciado por várias grandes marcas ocidentais de roupas para aumentar a segurança nas fábricas do país, após a morte de 1.127 trabalhadores no desabamento de um edifício em 24 abril, perto de Daca.

A italiana Benetton, as espanholas Zara e Mango, a britânica Marks and Spencer e a sueca H&M assinaram um protocolo que prevê, entre outras coisas, que as inspeções das fábricas e unidades do setor têxtil sejam feitas por pessoas independentes para garantir que a segurança é "confiável e eficaz".

Também prevê que especialistas qualificados executem uma análise completa e rigorosa das atuais normas de construção para as empresas de prêt-à-porter em Bangladesh.

"Saudamos este acordo. É evidente que é muito bom para cada um de nós", comentou Atiqul Islam, presidente da associação bengalesa de exportadores e fabricantes do têxtil, que representa 4.500 fábricas.

A lista de signatários do acordo, que ainda não é pública, também inclui o grupo americano PVH (Tommy Hilfiger, Calvin Klein), o alemão Tchibo.sq e os britânicos Tesco e Primark, segundo a confederação sindical UNI Global Union.

Islam também elogiou a decisão da americana Walmart de realizar "inspeções exaustivas nas 279 fábricas em Bangladesh que preparam produtos para a empresa.

Bangladesh é o segundo exportador de roupas do mundo, atrás apenas da China, pelos baixos salários e grande mão de obra. Mas várias ONGs denunciam as condições de trabalho e segurança na indústria.

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