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Fábrica da GM na África do Sul ainda fechada por greve

Montadora disse que possui estoque suficiente para atender tanto clientes domésticos quanto de exportação no médio prazo


	Concessionária da GM: mais de 200 mil pessoas pararam de trabalhar na semana passada
 (Rebecca Cook-Reuters)

Concessionária da GM: mais de 200 mil pessoas pararam de trabalhar na semana passada (Rebecca Cook-Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 10h31.

Cidade do Cabo - Trabalhadores de fábricas de componentes que fornecem à fábrica da General Motors na África do Sul continuaram em greve nesta segunda-feira, mas a montadora disse que possui estoque suficiente para atender tanto clientes domésticos quanto de exportação no médio prazo.

Mais de 200 mil membros da União Nacional dos Metalúrgicos da África do Sul (Numsa, na sigla em inglês) pararam de trabalhar na semana passada exigindo aumentos salariais de até 15 por cento, em uma greve que prejudicará ainda mais a combalida economia.

A Numsa rejeitou uma nova oferta de 10 por cento do grupo de empregadores Federação da Indústria de Aço e Engenharia da África do Sul. "A greve no setor de metais e engenharia impactou o suprimento de componentes para a nossa linha de produção, com o resultado de que nossa linha não está operacional desde 3 de julho", disse a porta-voz da GM Denise Van Huyssteen. "Até o momento perdemos três dias de produção.

A Mercedes Benz disse que não houve impacto até agora em suas operações locais, enquanto que a Toyota disse que ainda está em "produção total". A greve da Numsa vem na sequência de outra parada de cinco meses de mineradores do setor de platina que reprimiu a produção na importante indústria.

O sindicato quer que qualquer acordo de aumento salarial valha por apenas um ano, mas as companhias querem um acordo de três anos.

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