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Extremistas assassinam 41 membros de ex-filial síria da Al Qaeda

Os grupos firmaram um acordo para que os membros da Jund al Aqsa abandonem o confronto e sigam em direção para áreas controladas pelo EI

EI: desde o início dos confrontos, pelo menos 125 homens armados morreram (Sana/Reuters)

EI: desde o início dos confrontos, pelo menos 125 homens armados morreram (Sana/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 16h29.

Cairo - Pelo menos 41 combatentes da Organização de Libertação do Levante, uma aliança formada em torno da ex-filial síria da rede terrorista Al Qaeda, foram assassinados por um grupo extremista rival na província de Idlib, no norte da Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG disse que guerrilheiros do grupo Jund al-Aqsa, que enfrenta a ex-filial da Al Qaeda desde janeiro, mataram 41 prisioneiros desta aliança, e acrescentou que outros 150 combatentes do organização da Libertação do Levante capturados poderiam ter tido a mesma sorte.

Desde o início dos confrontos, pelo menos 125 homens armados morreram. Entre eles estavam prisioneiros da Organização de Libertação do Levante, que também perdeu outros 32 combatentes.

Os outros 52 mortos eram guerrilheiros da Jund Al Aqsa, que faleceram em ataques de artilharia e combates registrados no sul da província de Idlib e no norte de Hama.

O Observatório também indicou que os grupos firmaram um acordo para que os membros da Jund al Aqsa abandonem as áreas de confronto e sigam em direção às regiões controladas pelo Estado Islâmico.

Como etapa anterior ao acordo, que poderia afetar 600 combatentes da Jund al Aqsa, o grupo armado Partido Islâmico-Turco se deslocou para o sul de Idlib e para a região de Moruk, no norte de Hama, para evitar novos focos de violência.

A Jund al Aqsa jurou lealdade em novembro à antiga filial da Al Qaeda, que há seis meses mudou de nome - de Frente al Nusra para Frente da Conquista do Levante - e se desvinculou da organização fundada por Osama bin Laden.

No entanto, em janeiro, a Frente da Conquista do Levante rompeu os laços com a Jund al Aqsa por considerar que a adesão não tinha sido pactuada entre os militantes do grupo aliado, mas sim uma decisão individual de uma das lideranças.

Nas últimas semanas, os combates entre facções se estenderam no norte da Síria. Como reação às hostilidades, no fim de janeiro, vários grupos anunciaram uma fusão com a antiga Frente al Nusra, criando a Organização de Libertação do Levante.

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