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Extremista iraquiano identificado entre os atacantes de Paris

Uma pessoa morreu no ataque no Stade de France que marcou o início de uma onda de atentados coordenados na noite de 13 de novembro de 2015

Iraque: até agora, apenas um dos três atacantes que detonaram seus explosivos fora do estádio havia sido identificado (Reuters)

Iraque: até agora, apenas um dos três atacantes que detonaram seus explosivos fora do estádio havia sido identificado (Reuters)

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AFP

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 21h58.

Um extremista iraquiano foi identificado como um dos atacantes que se explodiu perto do Stade de France em novembro de 2015, em Paris, indicou nesta quarta-feira uma fonte do serviço de Inteligência.

Até agora, apenas um dos três atacantes que detonaram seus explosivos fora do estádio havia sido identificado. Ele seria Bilal Hadfi, um francês de 20 anos que residia na Bélgica.

O serviço de inteligência francês (DGSE) acredita que um dos cúmplices de Hadfi, que usava um passaporte sírio falso, era na verdade Ammar Ramadan Mansur Mohamad al Sabaawi, um jovem de cerca de 20 anos de idade da cidade iraquiana de Mossul.

Este último e o terceiro extremista que ainda não foi identificado teriam entrado na Europa com um grupo de refugiados que desembarcou na ilha grega de Lesbos em 3 de outubro de 2015.

Uma pessoa morreu no ataque no Stade de France que marcou o início de uma onda de atentados coordenados na noite de 13 de novembro de 2015 em Paris, cuja responsabilidade foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico (EI).

No total, 130 pessoas morreram naquela noite em ataques indiscriminados contra bares e restaurantes no centro de Paris e na tomada de reféns em uma casa de shows

Em uma nota de fevereiro de 2016, que foi desclassificada em dezembro, os agentes da DGSE afirmaram que o EI pagou à família do atacante iraquiano o equivalente a US$ 5.000 (cerca de € 4.670) em indenização por sua morte.

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