Mundo

Extrema-direita sempre deve ser condenada, diz May

A líder britânica apontou que não via "equivalência" entre os supremacistas e seus oponentes durante confronto em Charlottesville no último fim de semana

May: (Ben Stansall/Reuters)

May: (Ben Stansall/Reuters)

E

EFE

Publicado em 16 de agosto de 2017 às 10h51.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse nesta quarta-feira que "a extrema-direita sempre deve ser condenada", após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter culpado os dois lados pela violência no último fim de semana em Charlottesville.

May fez estas declarações durante a apresentação do novo porta-aviões "Queen Elizabeth", em Portsmouth, ao ser perguntada sobre a reação de Trump quanto aos incidentes na Virgínia, em que um neonazista matou uma mulher atropelada enquanto ela protestava contra uma marcha racista.

Trump culpou nesta terça-feira os "dois lados" pela violência registrada no último sábado.

A líder do Partido Conservador apontou que não via "equivalência" entre os supremacistas e seus oponentes, e apontou que era "importante que todos aqueles que estão em posições de responsabilidade condenem as opiniões da extrema-direita".

"Como deixei claro no fim de semana, após as horrendas cenas que vimos em Charlottesville, abomino absolutamente o racismo, o ódio e a violência que vimos por parte destes grupos", acrescentou.

Além disso, May lembrou que o Reino Unido já tomou medidas para proibir a existência de grupos de extrema-direita.

A primeira-ministra disse que, desde o primeiro momento, seu partido condenou as brandas declarações de Trump, que foram criticadas tanto por republicanos como por democratas nos EUA.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Reino UnidoTheresa MayViolência urbana

Mais de Mundo

Eleição no Uruguai: disputa pela Presidência neste domingo deverá ser decidida voto a voto

Eleições no Uruguai: candidato do atual presidente disputa com escolhido de Mujica

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda