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Exportações de América Latina e Caribe aumentaram 26% em 2011

Saída de produtos do Mercosul, Chile, México e do Mercado Comum Centro-Americano cresceu 28%, 17%, 19% e 20 %, respectivamente

Navio com importados (Joern Pollex/Getty Images)

Navio com importados (Joern Pollex/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 17h26.

Washington - As exportações da América Latina e do Caribe alcançaram um total de US$ 1,1 trilhão, com um aumento percentual similar ao registrado no ano passado, informou nesta segunda-feira o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Um estudo preliminar do comércio exterior na região apontou que as exportações intra-regionais cresceram 24%, enquanto as exportações a países de fora da região cresceram 26%.

O Setor de Integração e Comércio do BID calculou que neste ano o comércio intra-regional, como proporção do comércio total da América Latina com o mundo, ficou em 17,1%, um pouco menor que os 17,3% de 2010.

Segundo o relatório, em nível sub-regional, as exportações da Comunidade Andina lideraram o crescimento da região, com uma alta de 37% em relação aos níveis de 2010.

As exportações do Mercosul, Chile, México e do Mercado Comum Centro-Americano cresceram 28%, 17%, 19% e 20 %, respectivamente.

'As diferenças no ritmo de crescimento das exportações latino-americanas nos últimos anos respondem à estrutura das exportações de destino e por produto em cada país', destacou o relatório.

As economias do Cone Sul, acrescentou o estudo, demonstram uma dependência cada vez menor do comércio regional e uma crescente diversificação rumo às principais economias emergentes fora da região.

'A recuperação dos preços dos produtos básicos impulsionou as exportações das economias sul-americanas desde meados de 2009 até meados de 2011, em linha com a gradual recuperação da demanda internacional', continuou.

No entanto, o relatório antecipa uma desaceleração do crescimento das exportações da América Latina em 2012 como resultado da incerteza nos mercados globais e da possível redução da demanda por produtos básicos.

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