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Explosões matam 25 no centro de Bagdá

Ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelas explosões perto da fortificada Zona Verde

Membro do exército do Iraque se reúnem próximo de um local alvo de um ataque a bomba no distrito de Alawi, em Bagdá (Saad Shalash)

Membro do exército do Iraque se reúnem próximo de um local alvo de um ataque a bomba no distrito de Alawi, em Bagdá (Saad Shalash)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 11h46.

Bagdá - Explosões coordenadas mataram pelo menos 25 pessoas no centro de Bagdá nesta quinta-feira perto da fortificada Zona Verde, onde estão localizadas várias embaixadas ocidentais, informaram a polícia e médicos.

Ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelas explosões, mas insurgentes sunitas têm redobrado seus esforços para minar o governo iraquiano liderado por xiitas e fomentar um conflito étnico este ano.

Os ataques em plena luz do dia vão despertar preocupações sobre a segurança frágil no Iraque, que está sob pressão crescente com o conflito cada vez mais sectário na vizinha Síria ameaçando perturbar seu próprio equilíbrio sunita-xiita.

Segundo a polícia, dois carros-bomba explodiram no bairro de Alawi, um deles perto do prédio do Ministério da Justiça, antes de um outro carro-bomba explodir perto de um escritório do Ministério do Interior.

Em seguida, um suicida entrou no Ministério da Justiça e militantes atacaram o edifício, entrando em conflito com as forças de segurança iraquianas, que retomaram o controle.

"Eu fui para o segundo andar para fazer alguma coisa quando ouvi uma grande explosão, e em seguida uma segunda", disse Ammar Ghanim, um policial que estava dentro do ministério no momento do ataque.

"Ouvimos tiroteio e alguns minutos mais tarde, três agressores vestindo uniforme militar chegaram até o segundo andar e começaram a atirar aleatoriamente", disse ele.

"Eu levei um tiro na perna e tenho muito orgulho de ter matado um deles." Entre os mortos estavam pelo menos sete policiais e 15 civis, disseram policiais e médicos. Três militantes também foram mortos. Pelo menos 50 pessoas ficaram feridas.

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