(Rosatom/Divulgação)
EFE
Publicado em 10 de agosto de 2019 às 10h13.
Última atualização em 12 de agosto de 2019 às 18h01.
Moscou - As cinco pessoas que morreram na explosão ocorrida na quinta-feira passada em uma base militar russa nos arredores da cidade de Severodvinsk trabalhavam para a estatal de energia nuclear Rosatom, segundo confirmou a empresa em comunicado divulgado neste sábado.
Anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia tinha informado que duas pessoas morreram e seis ficaram feridas no acidente ocorrido na cidade de Nionoksa, a 40 quilômetros de Severodvinsk, que fez soar os alarmes por possível contaminação radioativa do ar.
A explosão aconteceu durante os testes de um sistema de propulsão com combustível líquido, segundo os militares. De acordo com a Rosatom, três funcionários sofreram "lesões e queimaduras" de diversa gravidade durante a explosão e foram transferidos para centros médicos especializados.
O canal do Telegram "Baza" escreveu que os feridos no acidente em Severodvinsk receberam "sérias doses de radiação" e foram levados a Moscou para serem tratados. Além disso, afirmou que seis pessoas foram afetadas e que o transporte foi realizado por duas aeronaves, informação que ainda não foi confirmada oficialmente.
No dia do acidente, as autoridades de Severodvinsk admitiram um aumento da radioatividade na região, situada em "0,11 microsievert por hora, com um máximo permitido de 0,60 microsievert", segundo a nota oficial. A subida foi temporária, e horas depois a situação se normalizou, informou a Câmara Municipal local.
Neste sábado, as autoridades da região de Arkhangelsk, onde aconteceram os fatos, voltaram a confirmar que o nível da radiação na região "se encontra dentro da norma" e que "não houve informação sobre o seu aumento".