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Explosão deixa 34 mortos no sul do Iêmen

Incidente na fábrica de armas de Yaar deixou pessoas queimadas, além dos falecimentos

Forças de segurança do país estão reduzidas depois da explosão de protestos (AFP)

Forças de segurança do país estão reduzidas depois da explosão de protestos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 21h07.

Sana - Pelo menos 34 pessoas, entre elas opositores ao regime iemenita e radicais islâmicos, morreram hoje por causa de várias explosões em uma fábrica de armas que tomaram ontem na localidade meridional de Yaar, informaram à Agência Efe fontes médicas.

Anteriormente, fontes dos serviços de segurança tinham informado da morte de oito pessoas.

Entre os mortos há três crianças e as vítimas sofreram queimaduras de diverso grau, asseguraram fontes do hospital Al Razi, em Yaar.

Homens armados tomaram no domingo o controle da fábrica de armas, do prédio da rádio local e da conhecida como "Casa dos Hóspedes" nesta localidade, próxima ao porto iemenita de Áden, na província de Abian.

Segundo testemunhas contatadas pela Agência Efe, as explosões foram precedidas por um incêndio de origem desconhecida em um depósito de pólvora da fábrica que se estendeu enquanto um grande número de pessoas a saqueava.

Fontes dos serviços de segurança iemenita, que confirmaram a morte de pelo menos oito pessoas, indicaram à Agência Efe que enviariam uma equipe para investigar o fato.

Desde a tomada da fábrica, na qual se produz munição, havia um grande trânsito de pessoas e homens armados que entravam e saíam das instalações, acrescentaram as testemunhas.

Os agressores também tomaram prédios do Governo na localidade de Zinyibar e de Yafe, ambas próximas a Yaar.

Em Zinyibar, 40 quilômetros ao leste do porto meridional de Áden, os homens armados capturaram a sede das autoridades locais, o escritório dos serviços secretos iemenitas e o edifício do organismo encarregado da luta contra a malária.

A presença das forças de segurança foi reduzida desde a explosão de protestos populares em várias cidades do país.

Além disso, segundo as testemunhas, os guardas dos prédios assaltados tinham abandonado seus postos após receber advertências de possíveis ataques.

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