Mundo

Explosão deixa 16 mortos e 23 feridos na Síria

Um carro-bomba explodiu na cidade de Qatana, na perifereia de Damasco

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 07h59.

Cairo - Pelo menos 16 pessoas morreram nesta quinta-feira, entre elas sete menores, e mais 23 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba na cidade de Qatana, na periferia de Damasco, informou a agência de notícias oficial "Sana".

Segundo a agência, o "atentado terrorista" foi registrado na zona residencial de Ras al Naba, próximo ao colégio Mikhail Samaan, e também causou danos materiais em veículos, lojas e edifícios.

Uma fonte do hospital Khaled Saqa Ameni, que recebeu as vitimas do atentado, ressaltou que a maioria dos feridos é menor de idade e mulheres, a maioria em estado grave.

O opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou a informação e destacou que nessa área havia uma residência de integrantes do Exército sírio.

Ontem, por causa de três explosões na sede do Ministério do Interior, cinco pessoas morreram e 23 ficaram feridas na capital síria. O ministro do Interior, Mohammed al Shaar, e outros funcionários saíram ilesos do ataque.

Nos últimos meses, as explosões de artefatos e carros-bomba se intensificaram na Síria, sobretudo em Damasco e sua periferia, atentados dos quais o regime sempre acusa os "grupos terroristas", como é chamada a oposição armada.

Alguns destes ataques foram reivindicados pelo extremista Frente al Nusra, que combate o regime do presidente Bashar al Assad.

A violência voltou a se intensificar na Síria em meio a paralisação dos esforços mediadores, que não conseguiram pôr fim a um conflito que desencadeou uma verdadeira guerra civil. 

Acompanhe tudo sobre:GuerrasSíria

Mais de Mundo

Imigração dos EUA se desculpa após deter cidadãos americanos que falavam espanhol

EUA congelam financiamento federal para ONGs que atendem migrantes

Trump confirma contatos com Moscou para repatriar vítimas russas de acidente aéreo

Após acidente, Trump ordena revisão de protocolo aéreo e mudanças de contratação feitas com Biden