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Explosão de carro-bomba mata 7 em dia de confrontos em Bagdá

O incidente ocorreu em uma jornada marcada pelo confronto entre exército e combatentes tribais sunitas nas províncias de Diyala e Salah ad-Din


	Explosão de carro-bomba: os manifestantes sunitas se queixam há meses da discriminação que dizem sofrer por parte do governo do xiita de Nouri al Maliki.
 (Ahmad al-Rubaye/AFP)

Explosão de carro-bomba: os manifestantes sunitas se queixam há meses da discriminação que dizem sofrer por parte do governo do xiita de Nouri al Maliki. (Ahmad al-Rubaye/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h24.

Bagdá - Pelo menos sete pessoas morreram nesta quarta-feira em um atentado com carro-bomba em uma região de maioria xiita de Bagdá em uma jornada marcada pelo confronto entre exército e combatentes tribais sunitas nas províncias de Diyala e Salah ad-Din.

Fontes de segurança informaram à Agência Efe que a explosão do carro-bomba, ocorrida no bairro de Al Huseinya, também causou 20 feridos e muitos danos materiais, embora o número de vítimas nos confrontos não tenha sido confirmado por causa da dificuldade de acesso à região.

Esses confrontos, a maioria registrado em províncias de maioria sunita, vieram à tona após o sangrento ataque de ontem perpetrado por forças iraquianas contra uma praça na região de Al Hueiya, um tradicional palco de manifestações dos sunitas, que causou a morte a 26 pessoas e deixou outras 155 feridas.

Nesta quarta-feira, na região de Karat Taba, na província de Diyala, homens armados dos clãs árabes sunitas entraram em confronto com as forças de segurança. Os choques ocorreram depois que moradores locais atacaram um posto militar.

Desde ontem, os milicianos sunitas e as forças de segurança também se enfrentam na zona de Suleiman Bek, localizada na vizinha província de Salah ad-Din, onde militares foram enviados para reforçar a segurança na região.

Após os ataques contra manifestantes ontem, a multidão revoltada tentou atacar dois postos militares na província de Kirkuk, o que gerou um confronto em que pelo menos 13 pessoas morreram.

Os manifestantes sunitas se queixam há meses da discriminação que dizem sofrer por parte do governo do xiita de Nouri al Maliki. 

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