Mundo

Explosão de bomba mata dois estudantes no norte do Egito

O Egito enfrenta uma insurgência de militantes islâmicos, com base no norte do Sinai, que já mataram centenas de soldados e policiais


	Presidente do Egito Abdel Fattah al-Sisi: O país enfrenta uma insurgência de militantes islâmicos, com base no norte do Sinai
 (REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)

Presidente do Egito Abdel Fattah al-Sisi: O país enfrenta uma insurgência de militantes islâmicos, com base no norte do Sinai (REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 11h50.

Cairo - Dois alunos de uma academia militar egípcia foram mortos e seis ficaram feridos nesta quarta-feira quando uma bomba destinada a um micro-ônibus explodiu no norte da cidade de Kafr al-Sheikh, disseram dois funcionários do Ministério da Saúde.

A bomba explodiu quando o micro-ônibus parou perto do estádio da cidade, disse uma testemunha à Reuters por telefone. Kafr al-Sheikh fica cerca de 130 quilômetros ao norte do Cairo, na região do Delta, predominantemente agrícola.

O Egito enfrenta uma insurgência de militantes islâmicos, com base no norte do Sinai, que já mataram centenas de soldados e policiais desde meados de 2013, quando o então chefe do Exército, Abdel Fattah al-Sisi, depôs o presidente islamista Mohamed Mursi após os protestos contra o seu governo.

A Irmandade Muçulmana, de Mursi, nega envolvimento e diz estar comprometida com o ativismo pacífico. Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque desta quarta-feira.

O Província do Sinai, um grupo militante que prometeu lealdade ao Estado Islâmico, assumiu anteriormente a autoria de ataques como esse, mas costuma se voltar principalmente para alvos na Península do Sinai, uma área estratégica na fronteira com Israel, Faixa de Gaza e Canal de Suez.

Outros grupos têm promovido ataques no Cairo e em outras cidades.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoEstado IslâmicoMortes

Mais de Mundo

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês