A imprensa argentina reporta haver 17 feridos, a maioria estudantes, que sofreram ferimentos diversos: cortes, queimaduras e hematomas. Várias ambulâncias e equipes de emergência chegaram ao local e transportaram os feridos a hospitais da região.
Antes da explosão, uma aluna da escola explicou do que se tratava o experimento e como o grupo havia elaborado o vulcão.
"Dentro dele, há dois tubos de metal. Nesses tubos, o que vamos misturar é enxofre moído, carvão moído e também um sal especial" disse ela, em declarações reproduzidas por Infobae. "Essa combinação vai formar pólvora, que é o que vai explodir. Para fazer isso, passamos cerca de quatro semanas esperando a argila secar, compactando todo o isopor para que ele ficasse no formato, tomando muito cuidado com a mistura. Então, depois de tudo isso, temos este vulcão."
Criança corre risco de perder olho
Uma aluna de 12 anos, que estava na primeira fila, foi atingida diretamente no rosto. A menina precisou ser internada no Hospital San José.
Devido ao risco de ela perder um dos olhos e aos graves danos faciais sofridos, o Ministério da Saúde da Província de Buenos Aires enviou um helicóptero médico na manhã de sexta-feira para transportá-la ao Hospital Garrahan, um dos principais centros de saúde infantil do país.
Testemunhas relataram à imprensa local o que viram após a explosão repentina.
"Foi um barulho tremendo. Todos começaram a gritar, havia crianças com sangue no rosto, e os pais não sabiam o que fazer", disse uma mãe que estava presente ao La Opinión.
As autoridades estabeleceram um perímetro de isolamento ao redor da sala de aula afetada e do pátio da escola. Uma investigação foi iniciada para determinar quem foi responsável pelo caso e quais materiais podem ter causado a explosão.