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Expectativa de vida aumenta 6 anos desde 1990

Segundo estudo, expectativa de vida da população mundial aumentou seis anos, passando de 65,3 anos em 1990 a 71,5 anos em 2013


	 Idosos: para os homens, expectativa de vida aumentou em média de 5,8 anos, enquanto a das mulheres aumentou 6,6 anos
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Idosos: para os homens, expectativa de vida aumentou em média de 5,8 anos, enquanto a das mulheres aumentou 6,6 anos (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 16h04.

Paris - A expectativa de vida da população mundial aumentou seis anos, em média, desde 1990, segundo um amplo estudo estatístico publicado nesta quinta-feira pela revista médica britânica The Lancet.

A expectativa de vida média passou de 65,3 anos em 1990 a 71,5 anos em 2013, segundo esta análise que usa dados estatísticos fornecidos por 188 países.

Para os homens, aumentou em média de 5,8 anos entre 1990 e 2013, enquanto a das mulheres aumentou ainda mais, 6,6 anos, em média.

"Os avanços feitos frente a um grande número de doenças e (a cura) de ferimentos são bons e inclusive notáveis, mas podemos e devemos fazer ainda mais", avaliou o autor principal do estudo, o doutor Christopher Murray, professor da Universidade de Washington, em um comunicado publicado na revista The Lancet.

A tendência à alta da expectativa de vida, no entanto, ofusca um importante aumento de outras doenças e transtornos que são causas de morte, particularmente o câncer de fígado provocado pela hepatite C (+125%), transtornos graves do ritmo cardíaco (+100%), doenças vinculadas ao consumo de drogas (+63%), insuficiência renal crônica (+37%) e diabetes (+9%).

"O enorme aumento da ação coletiva e o financiamento acordado a (o combate contra) as grandes doenças infecciosas, tais como a diarreia, o sarampo, a tuberculose, o HIV/Aids e a malária tiveram um impacto real", avaliou o médico Murray.

"Mas este estudo demonstra que algumas doenças crônicas maiores foram amplamente ignoradas e estão em ascensão, particularmente os problemas de saúde vinculados às drogas, a cirrose hepática, a diabetes e a insuficiência renal crônica", acrescentou o responsável.

Este estudo, financiado pela Fundação Gates, foi feito apesar de "lacunas importantes" nos dados sobre as causas de morte em alguns países, particularmente na superpopulosa Índia, advertiu o artigo.

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