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Exército sul-sudanês recupera controle de cidade

O exército do Sudão do Sul anunciou que recuperou o controle da cidade de Malakal, capital do estado de Alto Nilo


	Tanque militar patrulha uma das principais avenidas de Juba, capital do Sudão do Sul: tropas fizeram uma retirada da cidade na terça mas já recuperaram o controle
 (Hakim George/Reuters)

Tanque militar patrulha uma das principais avenidas de Juba, capital do Sudão do Sul: tropas fizeram uma retirada da cidade na terça mas já recuperaram o controle (Hakim George/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 11h14.

Cartum - O exército do Sudão do Sul anunciou nesta quinta-feira que recuperou o controle da cidade de Malakal, capital do estado de Alto Nilo, embora as operações para expulsar os rebeldes continuamm na região.

O porta-voz das Forças Armadas, Philip Aguer, disse à Agência Efe que os militares fizeram uma retirada estratégia da cidade na terça-feira mas que já recuperaram o controle do local.

Aguer informou que ainda prossegue a campanha militar no sul da cidade contra as forças leais ao ex-vice-presidente Riak Mashar, acusado da tentativa de golpe de Estado de 15 de dezembro.

O porta-voz afirmou, além disso, que as jazidas de petróleo de Alto Nilo, onde se concentra a maior parte da produção do país, estão protegidas e longe dos combates.

Um comandante militar insurgente disse ontem à Efe que suas forças controlavam Malakal e em breve dominariam as jazidas de petróleo.

A produção de petróleo está suspensa no vizinho estado de Unidade devido à ofensiva dos rebeldes, que assumiram há cinco dias o controle de sua capital, Bentiu.

Milhares de pessoas morreram e mais de 90 mil foram obrigadas a se deslocar para fugir dos conflitos desde o dia 15, segundo as Nações Unidas.

O coordenador humanitário da ONU no país, Toby Lanzer, informou que 58 mil pessoas buscaram refúgio em instalações do organismo internacional, a maioria em Juba e no estado de Jonglei.

Lanzer alertou que a ONU necessita de US$ 166 milhões para cobrir as necessidades dos deslocados até março. 

Atualização às 12h13 de 26/12/2013

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