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Exército sudanês liberta 14 chineses sequestrados

Até o momento não se sabe o destino dos outros funcionários chineses que foram sequestrados

Recrutas do Exército de Libertação do Povo do Sudão treinam em campo secreto em Cordofão do Sul em 2011
 (Trevor Snapp/AFP)

Recrutas do Exército de Libertação do Povo do Sudão treinam em campo secreto em Cordofão do Sul em 2011 (Trevor Snapp/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 08h36.

Cartum - Quatorze trabalhadores chineses, sequestrados por rebeldes no Estado sudanês de Cordofão do Sul, foram libertados pelo exército, anunciou nesta segunda-feira a agência SUNA.

"Forças do Exército sudanês conseguiram libertar 14 funcionários chineses", declarou a agência, citando o governador do Estado, Ahmad Arun. A SUNA acrescentou que eles estavam bem e foram levados a El Obeid, no vizinho Estado de Cordofão do Norte.

Até o momento não se sabe o destino dos outros funcionários chineses que foram sequestrados.

Rebeldes de Cordofão do Sul, que enfrentam desde junho o exército sudanês nesta região fronteiriça do Sudão do Sul que Cartum tenta controlar, asseguraram no domingo terem capturado 29 trabalhadores chineses depois de confrontos com forças governamentais.

Segundo Arnu Ngutulu Lodi, um porta-voz do braço do norte do Movimento Popular de Libertação do Sudão (SPLM, ex-rebeldes sulistas), nove membros das forças sudanesas também foram sequestrados durante a operação.

A operação ocorreu no sábado, quando os rebeldes atacaram um comboio militar sudanês entre as cidades de Rashad e Al Abbasiya, no noroeste da província, onde ocorrem confrontos com regularidade desde junho.

Loid explicou que os chineses trabalhavam na construção de uma estrada nesta região e foram levados às montanhas Nuba.

A China confirmou no domingo o "desaparecimento" de vários cidadãos seus e a Embaixada em Cartum disse que os desaparecidos eram mais de vinte.

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