Mundo

Exército sírio retoma bombardeio de Homs

A Liga Árabe decidiu no domingo dar apoio político e material à oposição a Bashar al-Assad

As tropas oficiais dispararam obuses durante a madrugada contra o bairro de Baba Amr, reduto rebelde da cidade de Homs (AFP)

As tropas oficiais dispararam obuses durante a madrugada contra o bairro de Baba Amr, reduto rebelde da cidade de Homs (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 07h41.

Beirute - O Exército sírio retomou nesta segunda-feira o bombardeio da cidade rebelde de Homs, um dia depois da Liga Árabe ter anunciado apoio à oposição a Bashar al-Assad, anunciaram militantes contrários ao regime.

As tropas oficiais dispararam obuses durante a madrugada contra o bairro de Baba Amr, reduto rebelde da cidade atacada desde 4 de fevereiro para tentar conter os protestos, afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"O bairro de Baba Amr é alvo dos bombardeios esporádicos do Exército desde as 5H00 (1H00 de Brasília)", destaca um comunicado do OSDH.

Na cidade de Rastan, na província de Homs (centro), três soldados morreram e um veículo blindado foi destruído após a tentativa fracassada de ofensiva pelo sul da localidade.

No restante do país, "violentos combates eram protagonizados por grupos de desertores e pelo Exército do regime, que avançou na região de Lajat", na província de Deraa (sul), e "prendeu as mães de quatro desertores", segundo a ONG.

Em Hama (centro), um civil foi morto a tiros durante a noite.

No domingo, a violência matou mais de 30 pessoas, em sua maioria civis residentes em Homs, informaram ativistas da oposição.

A Liga Árabe decidiu no domingo dar apoio político e material à oposição, além de pedir ao Conselho de Segurança a formação de uma força de manutenção da paz conjunta com a ONU para supervisionar um eventual cessar-fogo.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPolítica no BrasilProtestosSíria

Mais de Mundo

Incêndios devastam quase 95 mil hectares em Portugal em 5 dias

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país

Edmundo González, líder opositor venezuelano nega ter sido coagido pela Espanha a se exilar

A nova fase da guerra e a possível volta do horário de verão: o que você precisa saber hoje