Mundo

Exército sírio expulsa rebeldes de cidade em Deera e amplia domínio no sul

Depois de intensos bombardeios, as forças do regime sírio e aliados passaram a controlar 60% do território da província

Nas últimas 22 horas, aviões sírios e russos efetuaram mais de 870 ataques contra a cidade de Deera (Omar Sanadiki/Reuters)

Nas últimas 22 horas, aviões sírios e russos efetuaram mais de 870 ataques contra a cidade de Deera (Omar Sanadiki/Reuters)

E

EFE

Publicado em 5 de julho de 2018 às 13h52.

Cairo - Forças governamentais da Síria recuperaram nesta quinta-feira o controle da cidade de Saida, no leste da província de Deera, no sul do país, após o fracasso das negociações entre as facções rebeldes e a Rússia, aliada de Bashar al Assad.

Com a ação de hoje, as tropas do governo dominam mais de 60% do território da província. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), bombardeios intensos e disparos de artilharia foram registrados na região desde a tarde de ontem.

Além disso, o OSDH acrescentou que as forças estão a menos de seis quilômetros de uma passagem fronteiriça com a Jordânia.

Em Saida morreram hoje seis integrantes de uma mesma família, entre eles quatro menores de idade e uma mulher, pelos bombardeios de aviões sírios e russos, segundo o OSDH.

Nas últimas 22 horas, aviões dos dois países efetuaram mais de 870 ataques contra a cidade de Deera. O Exército de Assad disparou mais de 1.400 projéteis de artilharia e mísseis do tipo terra-terra contra a região, provocando vários danos.

Representantes da Rússia e das facções opositoras se reuniram nos últimos dias para tentar chegar a um acordo de cessar-fogo na região, mas as negociações fracassaram.

A província de Deera é uma das poucas onde ainda há presença de grupos armados rebeldes na Síria. Por esse motivo, o regime de Assad iniciou uma ofensiva para recuperar a região no último dia 19.

Acompanhe tudo sobre:Bashar al-AssadGuerra na SíriaRússiaSíria

Mais de Mundo

Smartphones podem explodir em série como os pagers no Líbano?

ONU diz que risco de desintegração do Estado de Direito na Venezuela é muito alto

Quem é Ibrahim Aqil, comandante do Hezbollah morto em ataque de Israel a Beirute

Portugal diz ter controlado todos os incêndios que se espalharam pelo país esta semana