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Exército saudita intercepta míssil disparado do Iêmen

As forças sauditas destruíram também a plataforma de lançamento de foguetes, desde onde foi disparado o míssil e que fica em território iemenita


	Soldados sauditas: o míssil foi destruído e não causou nenhum dano, segundo um comunicado do Comando da Aliança Árabe
 (Fayez Nureldine/AFP)

Soldados sauditas: o míssil foi destruído e não causou nenhum dano, segundo um comunicado do Comando da Aliança Árabe (Fayez Nureldine/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 12h07.

Riad - As Forças de Defesa Aérea saudita interceptaram nesta quarta-feira um míssil balístico lançado desde território iemenita contra a cidade de Yazan, no sul da Arábia Saudita e fronteiriça com o Iêmen.

O míssil foi destruído e não causou nenhum dano, segundo um comunicado do Comando da Aliança Árabe, liderada por Riad, contra os rebeldes iemenitas.

As forças sauditas destruíram também a plataforma de lançamento de foguetes, desde onde foi disparado o míssil e que fica em território iemenita.

Em Yazan, hoje caiu um avião de combate F-16 do Exército bareinita, que participava das operações da coalizão árabe no Iêmen.

O piloto sobreviveu ao acidente, atribuído a uma falha técnica, segundo informou a aliança militar árabe e o Exército bareinita.

Há três dias, os rebeldes houthis do Iêmen lançaram um míssil balístico contra o acampamento da Guarda Nacional saudita na cidade de Nashran, situada no sul da Arábia Saudita.

O Exército leal aos houthis garantiu que o míssil impactou na zona de Al Arisa e alcançou seu alvo, enquanto a defesa Aérea saudita indicou que o tinha interceptado.

Os ataques contra a Arábia Saudita desde território iemenita são frequentes desde que em março passado começou uma ofensiva militar contra os houthis por parte da citada coalizão árabe dirigida por Riad.

O conflito no Iêmen continua depois que os grupos rivais concluíram suas conversas de paz na Suíça há uma semana sem chegar a um acordo para um cessar-fogo permanente, mas com o compromisso de retomar o diálogo em meados de janeiro. EFE

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