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Exército nigeriano resgata mulheres e crianças do Boko Haram

Nos últimos dois meses, o Exército nigeriano retomou o controle de porções do território no remoto norte


	Membros do Boko Haram: nos últimos dois meses, o Exército nigeriano retomou o controle de porções do território no remoto norte
 (AFP)

Membros do Boko Haram: nos últimos dois meses, o Exército nigeriano retomou o controle de porções do território no remoto norte (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 18h01.

Abuja - Os militares da Nigéria disseram ter resgatado mais um grupo de mulheres e crianças que haviam sido sequestradas pela milícia Boko Haram e eram mantidas na floresta de Sambisa, onde o grupo islâmico se esconde, informou um porta-voz do Exército nesta quinta-feira.

No início desta semana, o Exército informou ter resgatado quase 300 mulheres e meninas da mesma floresta no Estado de Borno, no nordeste, em meio à campanha para esmagar uma insurgência islâmica iniciada há seis anos.

"Elas foram levadas para uma zona de segurança para posterior avaliação", disse o coronel Sani Usman em comunicado, sem especificar o número de pessoas salvas do grupo, cujo objetivo é criar um califado na África Ocidental.

O Boko Haram, cujo nome significa "a educação ocidental é pecaminosa", arrebatou pelo menos 2.000 mulheres e meninas de suas famílias desde o início de 2014, segundo a Anistia Internacional.

Muitas delas acabaram como escravas sexuais ou são usados ​​como escudos humanos por militantes.

O levante representa a maior ameaça à segurança da Nigéria, maior economia da África e líder continental na produção de petróleo, mas a questão só atraiu amplamente a atenção mundial quando houve um sequestro em massa de mais de 200 estudantes de uma escola na localidade de Chibok há um ano.

Nos últimos dois meses, o Exército nigeriano retomou o controle de porções do território no remoto norte, com o apoio de tropas do vizinho Chade, Níger e Camarões.

Os nigerianos esperam que o presidente eleito, Muhammadu Buhari, um ex-general do Exército, acabe com a rebelião que seu antecessor, Goodluck Jonathan, teve dificuldades para enfrentar.

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