Mundo

Exército nigeriano mata 63 membros do grupo Boko Haram

Desde 16 de maio, as autoridades da Nigéria realizam uma ofensiva antiterrorista nos estados de Yobe, Borno e Adamawa, no nordeste do país

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 15h30.

Lagos - O Exército nigeriano afirma ter matado 63 supostos membros do grupo radical islâmico Boko Haram em dois ataques contra suas posições no norte do país, segundo informou nesta segunda-feira um porta-voz militar.

Desse número, 56 foram mortos durante o fim de semana passado em uma operação aérea e terrestre realizada em uma floresta próxima à população de Alafa, no estado de Borno, onde o Exército manteve uma intensa "luta" na qual dois soldados ficaram feridos.

O general Chris Olukolade explicou em comunicado que o objetivo dessa operação era evitar que o grupo terrorista estabelecesse um acampamento na zona.

A segunda ofensiva, na qual morreram sete supostos terroristas, se desenvolveu perto do lago Chade, onde o grupo se concentrava para atacar algumas povoações próximas, segundo o porta-voz militar.

Desde 16 de maio, as autoridades da Nigéria realizam uma ofensiva antiterrorista nos estados de Yobe, Borno e Adamawa, no nordeste do país, todos eles submetidos ao estado de emergência.

A operação foi iniciada após um aumento da atividade do Boko Haram nessa zona, embora sigam sendo produzidos ataques dos fundamentalistas.

O grupo, cujo nome significa na língua local "a educação não islâmica é pecado", luta por impor a Lei Islâmica no país africano, de maioria de população muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Desde 2009, quando a Polícia acabou com o líder de Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que já deixou mais de 3 mil mortos, segundo números do Exército nigeriano.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaNigériaViolência policialViolência urbana

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado