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Exército nigeriano garante que encontrou jovens sequestradas

Exército da Nigéria garantiu que localizou as meninas sequestradas pela milícia radical islâmica Boko Haram há mais de um mês


	Jovens sequestradas na Nigéria: "sabemos onde estão as meninas", afirmou chefe militar
 (AFP)

Jovens sequestradas na Nigéria: "sabemos onde estão as meninas", afirmou chefe militar (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 15h28.

Lagos - O Exército da Nigéria garantiu nesta segunda-feira que localizou as meninas sequestradas pela milícia radical islâmica Boko Haram há mais de um mês, mas descartou o uso da força para libertá-las.

"Sabemos onde estão as meninas, mas não podemos dizer onde. Não podemos revelar segredos militares", afirmou o chefe de defesa aérea, Alex Badeh, citado pelo jornal local "The Punch".

Os militares, explicou Badeh, não usarão a força para resgatar as meninas a fim de evitar que os fundamentalistas as matem durante uma operação para sua libertação.

Nos últimos dias, o Exército nigeriano recebeu criticas pela falta de resultados na operação de resgate das meninas, que tem o apoio internacional de Estados Unidos e o Reino Unido, entre outros.

"Ninguém deve vir e dizer aos militares nigerianos que não sabemos o que estamos fazendo. Sabemos o que estamos fazendo e não podemos correr o risco de que nossas meninas sejam mortas em uma tentativa de resgate", protestou Badeh.

"Deixem-nos em paz, estamos trabalhando. Conseguiremos resgatar as meninas", acrescentou.

As mais de 200 menores sequestradas no dia 14 de abril em uma escola de Chibok permanecem retidas pelo grupo armado, que ameaçou vendê-las se as autoridades não libertarem os membros da seita que estão detidos nas prisões do país.

O Boko Haram, que significa nas línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão no sul.

Desde que a polícia executou o então líder e fundador da seita, Mohammed Yousef, em 2009, os radicais mantêm uma campanha violenta que já causou mais de 4 mil mortes.

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