Mundo

Exército líbio fica em estado de alerta após confrontos

O exército líbio foi colocado em estado de alerta nesta segunda-feira em Benghazi, leste do país, depois de confrontos com grupos salafistas

Soldados do exército líbio: comandante militar decretou estado de alerta e ordenou aos soldados que se reintegrem a suas unidades (Abdullah Doma/AFP)

Soldados do exército líbio: comandante militar decretou estado de alerta e ordenou aos soldados que se reintegrem a suas unidades (Abdullah Doma/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 07h55.

Benghazi - O exército líbio foi colocado em estado de alerta nesta segunda-feira em Benghazi, leste do país, depois de confrontos com grupos salafistas que terminaram com três soldados mortos.

O comandante militar de Benghazi, o coronel Abdallah al-Saiti, decretou estado de alerta e ordenou aos soldados que se reintegrem a suas unidades.

Três soldados morreram e 14 pessoas ficaram feridas nos confrontos entre forças militares e a Ansar al-Sharia, o principal grupo salafista jihadista do país.

"Há um confronto mortal em curso entre nossas forças e as da Ansar al-Sharia", declarou à AFP o coronel Milud al-Zwei, porta-voz das forças especiais.

Fadia al-Barghathi, porta-voz do hospital Al-Jala de Benghazi, revelou o balanço de três soldados mortos e 10 feridos, alguns em estado grave. Também revelou que quatro civis foram feridos por balas perdidas.

O coronel Al-Zwei explicou que o confronto começou quando uma patrulha das forças especiais que estava perto de um reduto da Ansar al-Sharia (Partidários da Lei Islâmica, em árabe) foi alvo de um ataque.

"O exército respondeu, o que desencadeou um confronto com todo tipo de armas", disse.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaViolência políticaViolência urbana

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais