Jerusalém - O Exército de Israel informou nesta terça-feira que o número de soldados mortos ontem chegou a dez, em dois incidentes separados, um no qual foram alvo de morteiros, e o segundo após interceptar um ataque palestino, em um dos dias mais difíceis em relação às baixas para o Estado judeu.

De acordo a um comunicado divulgado durante a madrugada, cinco militares morreram "em combate quando terroristas tentaram fazer um ataque através de um túnel entre a Faixa de Gaza e a comunidade residencial de Nahal Oz".

Os soldados israelenses impediram o ataque identificando ao comando e matando um dos milicianos, afirmou a nota.

A imprensa local informou ontem que pelo menos quatro milicianos palestinos tinham morrido nesse incidente, mas o Exército israelense confirmou finalmente que apenas um deles morreu durante a tentativa de ataque contra essa comunidade israelense, muito próxima da fronteira e a uma distância de 2,5 quilômetros do bairro Shahaiya, na Faixa de Gaza.

Israel notificou os familiares dos soldados sobre suas mortes e revelou os nomes dos cinco.

O Exército israelense informou ontem à noite sobre a morte de outros cinco soldados pela explosão de uma bomba sobre uma área próxima da fronteira com o território palestino, o que elevou para dez o número de membros do Exército israelense mortos nesse dia, considerado um dos mais duros em número de baixas israelenses das últimas três semanas.

Desde o início da ofensiva militar israelense Limite Protetor no dia 8 de julho contra Gaza, morreram 53 soldados e oficiais do Exército israelense.

Além disso, dois civis israelenses e um trabalhador tailandês morreram durante esse mesmo período pela explosão de um dos cerca de 2,5 mil foguetes lançados de Gaza contra o território de Israel.

Os feridos israelenses superam os 200, a maioria militares, 111 dos quais permaneciam, até ontem à noite, internados em hospitais do sul de Israel, informou o "Canal 10" da televisão israelense.

Do lado palestino, os mortos já chegam a 1,1 mil, a maioria civis, e os feridos já são superiores aos 6 mil em bombardeios por terra, mar e ar do Exército israelense desde o começo da atual ofensiva em Gaza.