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Exército israelense atacou instalação nuclear iraniana em Natanz e reator inativo

Força Aérea israelense afirmou que bombardeou uma instalação de desenvolvimento de armas

Desde o último domingo, instalações onde estariam sendo desenvolvidas armas nucleares vem sendo atacadas, segundo Exército de Israel (Atta Kenare/AFP)

Desde o último domingo, instalações onde estariam sendo desenvolvidas armas nucleares vem sendo atacadas, segundo Exército de Israel (Atta Kenare/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 19 de junho de 2025 às 08h10.

Última atualização em 19 de junho de 2025 às 08h21.

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O Exército de Israel anunciou nesta quinta-feira que atingiu uma instalação nuclear do Irã em Natanz, além de um "reator nuclear inativo" em Arak, durante operações desta madrugada.

A Força Aérea "bombardeou uma instalação de desenvolvimento de armas nucleares na área de Natanz", informou o Exército.

A mesma fonte acrescentou que um reator nuclear inativo na área de Arak também foi atacado, "incluindo a estrutura central do reator, uma parte essencial para a produção de plutônio".

Segundo o Exército, o ataque teve como objetivo "impedir que o reator fosse restaurado e usado para desenvolver armas nucleares".

Cerca de 40 aeronaves da Força Aérea participaram da operação, informou o Exército israelense.

Conflito entre Israel e Irã

No último domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que suas forças armadas destruíram a principal instalação de enriquecimento de urânio em Natanz.

Na terça-feira, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) relatou "ataques diretos" à usina subterrânea da instalação, construída no subsolo para ser protegida de tais ataques.

Teerã negou repetidamente ter o objetivo de construir uma bomba atômica.

As obras no reator de água pesada de Arak, perto da cidade de Khondab, começaram na década de 2000, mas foram interrompidas pelos termos do acordo internacional de 2015 que limitava o programa nuclear iraniano. Este acordo entrou em colapso com a retirada dos Estados Unidos em 2018.

O Irã havia informado a AIEA sobre seu plano de reativar o reator até 2026. O objetivo oficial era produzir plutônio para pesquisas médicas.

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