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Exército encontra acampamento onde decapitaram refém francês

Operação permitiu aos soldados do Exército Popular Argelino apreender vários objetos que estavam em posse da "facção terrorista"


	Hervé Pierre Gourdel: exército argelino encontrou local da decapitação do refém francês
 (Jund al-Khilafa via Youtube/AFP)

Hervé Pierre Gourdel: exército argelino encontrou local da decapitação do refém francês (Jund al-Khilafa via Youtube/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 15h44.

Argel - O exército argelino encontrou e destruiu o acampamento onde os jihadistas que capturaram o francês Hervé Gourdel o mantiveram como refém e o decapitaram, informou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa em comunicado.

A operação permitiu aos soldados do Exército Popular Argelino apreender vários objetos que estavam em posse da "facção terrorista", em referência aos Soldados do Califado, como se autodenomina este grupo que fez um pacto com o jihadista Estado Islâmico (EI).

O exército tinha empreendido no Maciço de Yuryura (província de Tizi Ouzou, na Cabília) uma operação de busca e rastreamento "de grande envergadura, empregando todos os meios necessários", mas o Ministério não informou que tenha encontrado nem os sequestradores nem o corpo de Gourdel.

Alguns meios de comunicação argelinos haviam assinalado que o exército suspendeu suas operações de rastreamento no Yuryura durante a Festa do Sacrifício, realizada na Argélia desde o sábado passado e durante vários dias.

Segundo o comunicado, o exército segue determinado a "perseguir a estes criminosos, até sua eliminação total".

O ministro da Justiça argelino, Tayyip Louh, disse no dia 30 de setembro à televisão nacional que o governo havia "identificado" os autores do sequestro e decapitação de Gourdel, mas não deu outros detalhes.

Gourdel, de 55 anos, foi sequestrado em 21 de setembro quando praticava montanhismo com vários companheiros argelinos na Cabília, e seus sequestradores exigiram à França que interrompesse suas operações no Iraque contra do EI.

Ao não obter respostas a suas reivindicações, os jihadistas o decapitaram e mostraram a execução em um vídeo postado no YouTube.

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