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Exército egípcio mata 13 extremistas e detém 388 em 5 dias

Forças Armadas do Egito mataram 13 supostos terroristas e detiveram outros 38 em operações na Península do Sinai nos últimos cinco dias


	Soldado egípcio na região do Sinai: entre os detidos há sete radicais que eram procurados pela Justiça egípcia
 (Mohamed el-Shamed/AFP)

Soldado egípcio na região do Sinai: entre os detidos há sete radicais que eram procurados pela Justiça egípcia (Mohamed el-Shamed/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 10h02.

Cairo - As Forças Armadas do Egito mataram 13 supostos terroristas e detiveram outros 38 em operações na Península do Sinai nos últimos cinco dias, informou nesta quarta-feira o porta-voz militar.

Segundo o comunicado do porta-voz Mohammed Samir, entre os detidos há sete radicais que eram procurados pela Justiça egípcia.

O exército confiscou ou destruiu um total de 34 motocicletas e 14 veículos de diferentes tipos, todos eles sem matrícula e que eram usados para perpetrar ataques terroristas, segundo a nota.

Além disso, os militares descobriram 110 refúgios e zonas de reunião dos extremistas.

Também foram destruídos 16 túneis que comunicavam o Sinai com a faixa palestina de Gaza, o mais longo deles de 1,7 mil metros.

Durante as campanhas militares também foi desativada uma bomba na zona de Kaber Amir, e foram achadas 13 toneladas de plantas de bango (um tipo de maconha local) e um quilo de ópio, entre outras drogas.

Neste mês de dezembro, pelo menos 66 supostos extremistas foram abatidos pelas forças de segurança no Sinai, segundo os números divulgadas pelas autoridades.

Os ataques contra os membros da polícia e o exército se intensificaram nesta região do nordeste egípcio após a destituição militar em 3 de julho de 2013 do então presidente, o islamita Mohammed Mursi.

Muitos dos ataques foram reivindicados pelo grupo Ansar Beit al Maqdis, que mudou seu nome para Wilayat Sina (província do Sinai), após jurar preitesia ao jihadista Estado Islâmico (EI).

O ataque mais grave foi cometido no final de outubro, quando morreram mais de 30 soldados no norte do Sinai, o que levou às autoridades a decretar estado de emergência na zona.

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