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Exército egípcio lança operação no Sinai e mata 29 suspeitos

Os efetivos das forças de segurança investiram contra os "focos terroristas" para "eliminar elementos radicais"


	Soldados durante conflitos no Egito: a operação está a cargo da Segunda Divisão do Exército
 (Asmaa Waguih/Reuters)

Soldados durante conflitos no Egito: a operação está a cargo da Segunda Divisão do Exército (Asmaa Waguih/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 07h23.

Cairo - O exército do Egito anunciou o início de uma operação militar no norte da Península do Sinai, na qual morreram pelo menos 29 supostos terroristas e dois militares nas últimas 24 horas, informaram nesta terça-feira as Forças Armadas do país árabe.

Em comunicado divulgado em sua página oficial do Facebook, o exército detalhou que a operação denominada "o direito do mártir" começou na madrugada de segunda-feira, na área situada em torno das localidades de Rafah, Sheikh Zueid e Al Arish, próximas da fronteira com a Faixa de Gaza.

A operação está a cargo da Segunda Divisão do Exército, com o apoio da polícia egípcia e de forças especiais antiterroristas, dentro dos "esforços permanentes para extirpar as raízes do terrorismo".

Os efetivos das forças de segurança investiram contra os "focos terroristas" para "eliminar elementos radicais" e mataram pelo menos 29 homens.

Além disso, os agentes destruíram os esconderijos dos supostos terroristas e vários veículos que eram usados por eles em suas "operações criminosas", segundo a nota.

As forças de segurança também limparam a região e as estradas principais de bombas que supostamente tinham sido plantadas nessa área pelos terroristas. No entanto, durante uma dessas operações, uma bomba explodiu durante a passagem de um blindado do Exército, o que matou um oficial e um soldado, e deixou ferimentos em outros quatro militares.

Na região do Sinai, as tropas egípcias enfrentam grupos armados radicais, que aumentaram seus ataques contra as autoridades desde o golpe de Estado que derrubou o então presidente egípcio, o islamita Mohammed Mursi, em julho de 2013.

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