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Exército do Níger mata mais de 280 terroristas do Boko Haram

O Boko Haram é um dos grupos terroristas mais violentos do mundo, responsável por mais de 1.200 mortes em 2017

Integrantes do grupo nigeriano Boko Haram, em imagem retirada de vídeo divulgado na internet em 13 de julho de 2014. (Ho/AFP)

Integrantes do grupo nigeriano Boko Haram, em imagem retirada de vídeo divulgado na internet em 13 de julho de 2014. (Ho/AFP)

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EFE

Publicado em 3 de janeiro de 2019 às 15h38.

Niamey - O Exército do Níger matou mais de 280 combatentes do grupo jihadista Boko Haram na região sudeste do país, como resultado de uma ampla operação iniciada na última sexta-feira.

O Ministério da Defesa anunciou nas últimas horas que a operação no entorno do rio Komadougou e à margem oeste do Lago Chade, que continua, não deixou até o momento vítimas entre os militares.

Em comunicado divulgado pela emissora de rádio oficial, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) informaram que a operação começou com uma série de bombardeios aéreos que mataram "mais de 200 terroristas".

Após isso, uma série de incursões terrestres das FDS permitiu "neutralizar" outros 87 jihadistas entre sexta-feira e ontem.

Além da eliminação dos supostos membros de Boko Haram, o Exército apreendeu três veículos que estavam em seu poder, roubados da mineradora Foraco no dia 22 de novembro em um ataque na cidade de Diffa, assim como duas metralhadoras, dois lança-granadas RPG7, vários fuzis de assalto AK47 e uma grande quantidade de munição de diferentes calibres.

Esta ampla operação contra o Boko Haram acontece dias depois que combatentes deste grupo jihadista surgido na vizinha Nigéria atacaram uma base da força mista que os dois países têm na fronteira comum.

O ataque, do qual não foram divulgadas informações oficiais por parte dos dois países, deixou um número indeterminado de vítimas entre os militares.

A agência de notícias "Amaq", vinculada aos jihadistas, afirmou ontem em comunicado que 140 soldados nigerianos morreram nos últimos dias, nos estados de Yobe e Borno, ambos fronteiriços, sem mencionar vítimas entre os militares do Níger.

O Boko Haram, nascido nos estados muçulmanos do nordeste da Nigéria, ataca com frequência os vizinhos Níger e Chade e acusa seus habitantes de cumplicidade com os militares em suas operações contra os jihadistas. EFE

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