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Exército do Iêmen mata mais de 30 líderes da Al Qaeda em 3 meses de confronto

Vice-presidente disse que 90 soldados de um batalhão militar que foi cercado pela Al Qaeda por vários meses foram assassinados

Confrontos no Iêmen: "a província de Abian se tornou um cemitério da organização terrorista Al Qaeda", afirmou o vice-presidente (Arquivo/AFP)

Confrontos no Iêmen: "a província de Abian se tornou um cemitério da organização terrorista Al Qaeda", afirmou o vice-presidente (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2011 às 11h55.

Sana - O vice-presidente do Iêmen, Abdel Rab Mansur al Hadi anunciou neste domingo que mais de 30 supostos líderes da Al Qaeda morreram durante os três meses de confrontos entre esta organização terrorista e o Exército local na cidade de Zinyibar, no sul do país.

Em pronunciamento a embaixadores de países da União Europeia (UE), Hadi disse também que 90 soldados de um batalhão militar que foi cercado pela Al Qaeda por vários meses foram assassinados, e que 700 ficaram feridos, informou a agência de notícias estatal "Saba".

Essas baixas se somam às perdas humanas em outros quatro batalhões do Exército que participaram dos confrontos em Zinyibar, capital da província de Abian e cuja libertação foi anunciada ontem pelas autoridades iemenitas.

Mesmo assim, "a província de Abian se tornou um cemitério da organização terrorista Al Qaeda", sentenciou Hadi.

O vice-presidente afirmou que o grupo havia convocado seus membros nas províncias iemenitas e em outros países árabes para proclamar um Estado muçulmano em Abian, aproveitando-se das condições políticas atuais e da crise que vive o Iêmen há mais de sete meses.

Ainda de acordo com Hadi, o Exército iemenita desmantelou os postos dos terroristas em Zinyibar. Supostos membros da Al Qaeda e grupos ligados a ela controlavam a cidade, que fica no litoral do golfo de Áden, e alguns municípios vizinhos desde o dia 27 de maio.

Desde então, mais de 300 supostos membros da Al Qaeda morreram em combates com as tropas do Iêmen, segundo um recente relatório do Comitê Supremo de Segurança do país

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