Mundo

Exército de Mali detém homens ligados a ataques islamitas

Seis pessoas foram chamadas para depor, incluindo duas mulheres, como parte de um esforço para desmantelar a rede do Ansar Dine


	Rebeldes do grupo islamita Ansar Dine são vistos em Kidal, no Mali
 (Romaric Ollo Hien/AFP)

Rebeldes do grupo islamita Ansar Dine são vistos em Kidal, no Mali (Romaric Ollo Hien/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 19h25.

Bamako - O exército de Mali capturou dois homens ligados ao grupo islamita Ansar Dine e coletou provas de que eles estariam envolvidos em ataques terroristas planejados, disseram fontes da área de segurança do país neste sábado.

O Ansar Dine fez parte de uma aliança de combatentes islamitas que ajudaram a capturar o norte desértico do país após um levante tuaregue em 2012, mas acabou expulso por uma operação militar do exército francês um ano mais tarde.

"Uma patrulha do exército deteve dois homens sob posse de material militar e documentos comprometedores", disse uma das fontes, antes de acrescentar que os homens foram capturados na região central de Mopti e levados a Bamako, a capital de Mali.  A fonte afirmou que os documentos continham uma mensagem do líder tuaregue do Ansar Dine, Iyad Ag Ghali, direcionada a um cúmplice no sul do país a respeito de futuros ataques terroristas.

O cúmplice dos islamitas no sul não foi identificado ainda, de acordo com a fonte, que também afirmou que outras pessoas foram chamadas para depor com base nas provas coletadas a partir dos dois homens detidos.

Uma segunda fonte da área de segurança de Mali afirmou que um total de seis pessoas foram chamadas para depor, incluindo duas mulheres, como parte de um esforço para desmantelar a rede do Ansar Dine.  (Por Tiemoko Diallo e Adama Diarra)

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasTerrorismo

Mais de Mundo

Biden condena eleições na Venezuela e elogia eleitores por buscar mudança

Milei diz que ONU é 'leviatã' e que Argentina vai abandonar neutralidade histórica

Cápsula de "assistência ao suicídio" causa polêmica na Suíça

Elon Musk sinaliza interesse em investir na Argentina com operações de suas empresas