Mundo

Exército de Israel mata dois palestinos acusados de mortes

Segundo porta-vozes do Exército, homens eram militantes do Hamas responsáveis ​​pela morte de três jovens israelenses em junho


	Hebron, Cisjordânia: Marwan Kawasme e Amar Abu Aysha foram mortos a tiros durante um confronto
 (Mussa Qawasma/Reuters)

Hebron, Cisjordânia: Marwan Kawasme e Amar Abu Aysha foram mortos a tiros durante um confronto (Mussa Qawasma/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 08h40.

Hebron - Tropas israelenses mataram nesta terça-feira dois palestinos na cidade de Hebron, na Cisjordânia, e os porta-vozes do Exército disseram que eles eram militantes do Hamas responsáveis ​​pela morte de três jovens israelenses em junho, em uma ação que desencadeou a guerra em Gaza.

Marwan Kawasme e Amar Abu Aysha, ambos na casa dos 30 anos, foram mortos a tiros durante um confronto depois que as tropas israelenses cercaram uma casa na cidade antes do amanhecer, disseram o Exército e moradores.

Israel estava procurando os homens havia três meses. Kawasme e Abu Aysha eram acusados de terem matado três seminaristas adolescentes sequestrados enquanto viajavam ao pegar carona à noite perto de um assentamento judaico na Cisjordânia, em 12 de junho.

Os militares disseram que o Exército e a polícia israelense estavam tentando prender os dois suspeitos quando irrompeu o tiroteio.

"Abrimos fogo, eles revidaram, e eles foram mortos em seguida", disse o porta-voz militar israelense, tenente-coronel Peter Lerner. O governador de Hebron, Kamel Hmeid, confirmou a uma rádio palestina que os dois foram mortos.

"Está claro agora que os dois mártires, al-Kawasme e Abu Aysha, foram assassinados nesta manhã durante uma operação militar na área da Universidade Hebron. Condenamos este crime, este assassinato, como o assassinato deliberado e premeditado", disse Hmeid.

Kawasme e Abu Aysha eram afiliados ao Hamas, que inicialmente negou qualquer ligação com o ataque de junho.

No mês passado, no entanto, o grupo reconheceu a responsabilidade, embora sua liderança tenha dito que não tinha conhecimento prévio de que os homens planejavam seqüestrar os alunos.

"O Hamas elogia o papel desempenhado pelos mártires Abu Aysha e Kawasme na perseguição aos colonos israelenses, e ressaltamos que seu assassinato não vai enfraquecer a resistência", disse o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, em Gaza.

Acompanhe tudo sobre:CisjordâniaFaixa de GazaIsraelMortesPalestina

Mais de Mundo

Por que as inundações na Espanha deixaram tantos mortos?

Autoridades venezuelanas intensificam provocações ao governo Lula após veto no Brics

Projeto de energias renováveis no Deserto de Taclamacã recebe aporte bilionário da China

Claudia Sheinbaum confirma participação na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro