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Exército de Israel mata 1 e deixa 30 feridos em Gaza

ONU, Egito e Catar mediam o cessar-fogo entre Israel e Palestina, quebrado pela última vez no último sábado

Soldados de Israel patrulham fronteira da Faixa de Gaza, dia 15/12/2017 (Amir Cohen/Reuters)

Soldados de Israel patrulham fronteira da Faixa de Gaza, dia 15/12/2017 (Amir Cohen/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de maio de 2019 às 16h36.

Última atualização em 10 de maio de 2019 às 18h06.

Cidade de Gaza - Um palestino morreu e outros 30 ficaram feridos nesta sexta-feira após disparos do exército de Israel durante novos protestos organizados perto da fronteira com a Faixa de Gaza.

As manifestações de hoje coincidem com a chegada de uma grande delegação do Egito para acompanhar a aplicação do cessar-fogo firmado entre as partes na segunda-feira. A trégua pôs fim à maior escalada de violência recente na região, na qual 25 palestinos e quatro civis israelenses morreram.

Egito, Catar e ONU mediam formas de consolidar o cessar-fogo, quebrado pela última vez no sábado passado, quando milícias palestinas lançaram mais de 700 foguetes contra Israel, que respondeu com bombardeios sobre alvos do outro lado da fronteira.

O Hamas afirmou hoje que o chefe do movimento islamita, Ismail Haniyeh, conversou com o enviado de paz da ONU, Nicolay Mladinov, para discutir os acordos de entendimento firmados com Israel.

O governo de Israel ampliou hoje as zonas de pesca na costa de Gaza até 12 milhas náuticas, como parte do acordo com os palestinos.

A manifestação de hoje faz parte da Grande Marcha do Retorno, protestos realizados pelos palestinos pela 58ª sexta-feira consecutiva. O ato também um plano de paz que o governo dos Estados Unidos está preparando e que deve ser apresentado em junho.

A comissão dos protestos convocou uma manifestação para a próxima quarta-feira, quando os palestinos lembram a "Nabka" ("catástrofe" em árabe), que representou a criação do Estado de Israel em 1948, com o exílio de mais de 700 mil palestinos. EFE

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