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Exército da Tunísia ataca refúgios extremistas

Ataque faz parte de uma campanha contra militantes islâmicos que buscam desestabilizar a difícil transição do país do norte da África para a democracia


	Soldados tunisianos: extremistas, principalmente do grupo Ansar al-Sharia, ligado à Al Qaeda, têm aparecido desde que a revolta derrubou o líder Zine el Abidine Ben Ali
 (Abderrazek Khlif/AFP)

Soldados tunisianos: extremistas, principalmente do grupo Ansar al-Sharia, ligado à Al Qaeda, têm aparecido desde que a revolta derrubou o líder Zine el Abidine Ben Ali (Abderrazek Khlif/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 11h57.

Túnis - O Exército da Tunísia bombardeou refúgios extremistas perto da fronteira com a Argélia como parte de uma campanha contra militantes islâmicos que buscam desestabilizar a difícil transição do país do norte da África para a democracia.

O ataque de artilharia ocorreu depois de identificados movimentos suspeitos numa região montanhosa a alguns quilômetros da Argélia, disse Taoufiq Rahnouni, porta-voz militar, à agência estatal de notícias TAP. Não está claro se houve vítimas.

Os extremistas têm tentado estabelecer uma base na região. "O número de terroristas escondidos lá está entre 25 ou 30", disse Rahmouni. As preocupações com a violência extremista aumentam na Tunísia, à medida que o país adota os procedimentos finais para implementar um regime democrático, três anos depois da revolução que inspirou revoltas na Líbia, Egito, Iêmen e Síria.

Extremistas, principalmente do grupo Ansar al-Sharia, ligado à Al Qaeda, têm aparecido desde que a revolta derrubou o líder Zine el Abidine Ben Ali.

Na semana passada, a polícia prendeu sete suspeitos de preparar um ataque para as celebrações de Ano Novo na região de fronteira com a Argélia.

O governo do país, liderado por políticos islâmicos, classificou o grupo Ansar al-Sharia com uma organização terrorista no ano passado, depois de acusá-lo pelo assassinato de dois líderes da oposição.

O partido islâmico Ennahda, que comanda o país, concordou em transferir o poder para um governo provisório, depois que os partidos finalizarem a nova Constituição, nomearem uma comissão eleitoral e marcarem a data para um novo pleito.

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