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Exército da Argélia liberta quatro reféns estrangeiros

Ainda não há mais detalhes sobre a operação


	Complexo de extração de gás em Amenas, Argélia: dezenas de funcionários argelinos e de outras nacionalidades foram sequestrados
 (Kjetil Alsvik/AFP)

Complexo de extração de gás em Amenas, Argélia: dezenas de funcionários argelinos e de outras nacionalidades foram sequestrados (Kjetil Alsvik/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 12h50.

Argel - O exército da Argélia libertou nesta quinta-feira quatro reféns estrangeiros sequestrados ontem em um campo de tratamento de gás junto com dezenas de cidadãos argelinos e de outras nacionalidades, informou a agência estatal "APS".

Segundo a agência, que citou fontes locais, a libertação aconteceu durante uma operação feita pelo exército local e sobre a qual não deu mais detalhes.

Esta notícia foi divulgada pouco depois de um dos sequestradores, identificado como Abulbara, afirmar à agência privada mauritana "ANI" que pelo menos 34 sequestrados e 15 islamitas morreram em um bombardeio realizado pelo exército argelino.

As autoridades do país norte-africano ainda não se pronunciaram sobre esta informação.

Abulbara também ameaçou matar os reféns que continuam nas instalações se o exército se aproximar da central de tratamento de gás, localizada na província de Ilizi, na fronteira com a Líbia.

Segundo seu relato, a aviação argelina bombardeou o complexo quando os sequestradores tentavam levar parte dos reféns a outro local. O mesmo porta-voz exigiu a retirada do exército argelino, que mantém o campo de gás cercado, antes de começar qualquer negociação.

Segundo fontes oficiais, 30 reféns argelinos conseguiram escapar hoje, e quatro das pessoas que ficaram feridas no ataque terrorista de ontem, duas argelinas e duas cujas nacionalidades não foram reveladas, já receberam alta hospitalar.

O ataque foi realizado por um grupo terrorista vinculado à Al Qaeda em uma central de gás localizada a 40 quilômetros da cidade de In Amenas.

O líder terrorista Mojtar Belmojatar assumiu a autoria do ataque, que disse é uma resposta ao apoio argelino às tropas francesas que desde a sexta-feira passada combatem ao lado do exército malinês os grupos jihadistas que controlam as províncias do norte do Mali.

*Matéria atualizada às 13h49

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