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Exército captura 45 rebeldes e mata outros 6 nas Filipinas

Exército das Filipinas deteve 45 rebeldes da Frente Moro de Libertação Nacional (FMLN) e matou outros seis, após o 18º dia de enfrentamentos


	Militares inspecionam local atacado por rebeldes nas Filipinas: segundo números da ONU, os enfrentamentos afetaram 158 mil pessoas
 (Erik De Castro/Reuters)

Militares inspecionam local atacado por rebeldes nas Filipinas: segundo números da ONU, os enfrentamentos afetaram 158 mil pessoas (Erik De Castro/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 08h33.

Manila - O Exército das Filipinas deteve 45 rebeldes da Frente Moro de Libertação Nacional (FMLN) e matou outros seis, após o 18º dia de enfrentamentos em Zamboanga, no sul do país, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

O porta-voz militar, Ramon Zagala, disse que os insurgentes, alguns dos quais se entregaram voluntariamente e outros foram capturados após enfrentamentos, estavam esgotados e tinham pouca munição.

"Essencialmente, os vencemos", disse Zagala em declarações ao jornal "The Star".

O porta-voz acrescentou que alguns insurgentes ainda permanecem em pequenas áreas da cidade e que os soldados devem capturar todos os rebeldes para afirmar que acabaram com o ataque que começou no dia 9 de setembro.

"Eles não têm mais balas, comida, nem vontade de lutar, mas temos que recuperar o controle da cidade até o último rebelde", explicou Zagala.

Segundo números oficiais, dos mais de 300 insurgentes que atacaram Zamboanga, 138 morreram e outros 162 foram capturados ou se entregaram.

Também morreram 23 soldados e policiais nos enfrentamentos, e outros 180 ficaram feridos.

As autoridades divulgaram, além disso, que a maioria dos reféns capturados pelos rebeldes do FMLN foram libertados.

Segundo números da ONU, os enfrentamentos afetaram 158 mil pessoas, 109 mil pessoas abandonaram seus lares e mais de 10 mil casas foram destruídas em Zamboanga, enquanto outras 19 mil pessoas deixaram suas casas na província vizinha de Basilan.

Por isso, a Autoridade Nacional de Habitação anunciou que vai financiar a construção imediata de 500 casas em Zamboanga, enquanto espera-se que a Presidência do país também contribua com recursos para os trabalhos de reconstrução da região.

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