Mundo

Exército argelino procura corpo de refém francês decapitado

Tropas de elite da unidade de luta antiterrorista argelina participam nas buscas na região montanhosa


	Hervé Gourdel, guia de montanha, morto por jihadistas nesta semana
 (AFP)

Hervé Gourdel, guia de montanha, morto por jihadistas nesta semana (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 16h28.

Argel - O Exército argelino iniciou nesta quinta-feira uma operação para encontrar o corpo do refém francês decapitado e erradicar o grupo vinculado à organização jihadista Estado Islâmico (EI), que reivindicou o assassinato.

"O rastreamento de toda a região continuará, noite e dia, até encontrarmos o corpo de Hervé Gourdel e acabarmos com os criminosos", afirmou à AFP uma fonte das forças de segurança.

Quase 3.000 militares participam na operação.

"Os acessos que levam à região de Djurdjura estão sendo vigiados para impedir a fuga dos terroristas", disse uma fonte local.

Tropas de elite da unidade de luta antiterrorista argelina participam nas buscas na região montanhosa.

O ministerio da Defesa argelino informou em um comunicado que o país perseguirá "os criminosos onde quer que estejam até sua eliminação total e a purificação do país de suas ações abjetas".

Hervé Gourdel, um guia de montanhismo de 55 anos, foi sequestrado no domingo quase 100 km ao leste de Argel, no parque nacional de Djurdjura, um local turístico transformado em santuário dos grupos islamitas nos anos 1990.

Gourdel foi decapitado pelo grupo Yund al-Jilafa em represália pela participação da França na campanha aérea americana contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI) no Iraque.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaArgéliaAssassinatosCrimeEstado IslâmicoExércitoIslamismo

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump