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Ex-rei da Bélgica considera pensão de € 923 mil insuficiente

O ex-rei dos belgas Albert II considera insuficiente seu orçamento anual que chega a 923.000 euros (1,25 milhão de dólares) desde sua abdicação em julho

O ex-rei dos belgas Albert II: durante os 20 anos de reinado, Albert II recebia 11,5 milhões de euros anuais (Dirk Waem/AFP)

O ex-rei dos belgas Albert II: durante os 20 anos de reinado, Albert II recebia 11,5 milhões de euros anuais (Dirk Waem/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 09h11.

Bruxelas - O ex-rei dos belgas Albert II considera insuficiente seu orçamento anual que chega a 923.000 euros (1,25 milhão de dólares) desde sua abdicação em julho e negocia discretamente para que alguns de seus gastos sejam assumidos pelo Estado, informa nesta quinta-feira o jornal Le Soir.

Durante os 20 anos de reinado, de agosto de 1993 a julho de 2013, Albert II recebia 11,5 milhões de euros anuais. Mas desde que deixou o trono para seu filho Philippe, no dia 21 de julho, recebe "apenas" 923.000 euros brutos, que se transformam em 700.000 euros livres de impostos, explicou o jornal.

Albert II tem a seu serviço uma equipe de 10 colaboradores, além de uma equipe de segurança, mas se queixa do valor que recebe, escreveu a especialista em monarquia belga do Le Soir.

Segundo uma fonte anônima citada pelo jornal, o ex-monarca "diz que não foi tratado como esperava e que isso lhe cria dificuldades". O jornal lembra que a rainha Beatrix da Holanda, que também abdicou, obteve uma pensão de 1,4 milhão de euros por ano.

Pessoas próximas ao ex-rei, pelo "desânimo do rei e por suas reclamações financeiras", tentam "encontrar soluções para aumentar indiretamente sua renda", acrescentou o jornal.

Entre as ideias estudadas figura o financiamento pelo Estado dos gastos do castelo de Belvedere, em Bruxelas, a residência de Albert II, ou que a Marinha de Guerra assuma os gastos de combustível de seu luxuoso iate, o Alpa, cujo valor está estimado em 4,6 milhões de euros e que está registrado como uma embarcação militar.

Albert II teria levantado a questão com "alguns membros do governo", incluindo o primeiro-ministro Elio Di Rupo e vários vice-primeiros-ministros, explicaram diversas fontes ao jornal.

Até agora, as autoridades políticas não deram uma resposta e o "entusiasmo não deve ser muito grande" neste período de austeridade fiscal, afirma o jornal.

O Palácio Real não fez comentários sobre estas informações, mas também não as desmentiu, ressaltou o jornal.

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