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Ex-primeiro-ministro da Noruega é nomeado para comandar Otan

Jens Stoltenberg foi nomeado pelo Conselho do Atlântico Norte como secretário-geral da Otan

Jens Stoltenberg, ex-primeiro-ministro da Noruega: Jens assume em 1º de outubro (Eric Piermont/AFP)

Jens Stoltenberg, ex-primeiro-ministro da Noruega: Jens assume em 1º de outubro (Eric Piermont/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 13h53.

Bruxelas - O ex-primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, foi nomeado nesta sexta-feira pelo Conselho do Atlântico Norte como secretário-geral da Otan, e assume em 1º de outubro substituindo Anders Fogh.

"O Conselho do Atlântico Norte decidiu nesta tarde nomear Jens Stoltenberg secretário-geral da Otan e presidente do principal órgão de decisão, sucedendo Anders Fogh Rasmussen", comunicou a Otan.

A decisão foi tomada por consenso após um período de consultas, disseram à Agência Efe fontes do órgão.

Stoltenberg será o principal responsável pela aliança dos 28 países a partir de 1º de outubro, quando termina o mandato do atual secretário-geral após cinco anos e dois meses à frente do órgão.

O ex-primeiro-ministro norueguês substituirá o político dinamarquês quase um mês depois da cúpula que acontece nos dias 4 e 5 de setembro no País de Gales.

No último dia 24, o jornal "Aftenposten" revelou que a nomeação de Stoltenberg ao cargo já era prevista para os próximos dias, apesar de para não haver datas estabelecidas.

Nascido em Oslo em 1959, Jens Stoltenberg ocupou várias ministérios em governos trabalhistas nos anos 90 e foi primeiro-ministro por duas vezes (2000-2001 e 2005-2013).

Seu papel após os atentados do ultradireitista Anders Behring Breivik, em 22 de julho de 2011 na Noruega, que matou 77 pessoas, o fez conquistar o respeito generalizado no país.

Após a derrota da coalizão de centro-esquerda nas eleições legislativas de setembro, Stoltenberg se tornou líder do Partido Trabalhista e da oposição.

Com Stoltenberg no poder, a Noruega assinou em 2008 um acordo com os EUA para gastar oito bilhões de euros na compra de meia centena de caças americanos para substituir sua frota de F-16.

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