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Ex-preso de Guantánamo volta ao Uruguai após ser deportado

O sírio de 43 anos deixou Montevidéu em junho, passou pelo Brasil e chego a Caracas em julho, com intenção de conseguir meios de viajar para a Turquia


	Guantánamo: seu desaparecimento gerou preocupação no Brasil e nos EUA, que consideravam que ele poderia ser uma ameaça à segurança
 (Enrique Marcarian / Reuters)

Guantánamo: seu desaparecimento gerou preocupação no Brasil e nos EUA, que consideravam que ele poderia ser uma ameaça à segurança (Enrique Marcarian / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 12h42.

Montevidéu - Um ex-prisioneiro de Guantánamo exilado no Uruguai voltou ao país na madrugada desta terça-feira após ser deportado pela Venezuela, onde havia desembarcado de forma irregular no final de julho, segundo a mídia local.

Jihad Deyaba passou 12 anos preso em Guantánamo sem enfrentar acusações e, após ser libertado em 2014, foi enviado ao Uruguai junto com outros detentos como parte de um acordo com os Estados Unidos para reduzir o número de detidos na prisão.

O sírio de 43 anos deixou Montevidéu em junho, passou pelo Brasil e chego a Caracas em julho, com intenção de conseguir meios de viajar para a Turquia e se reencontrar com sua família.

Seu desaparecimento gerou preocupação no Brasil e nos EUA, que consideravam que ele poderia ser uma ameaça à segurança.

Embora tenha liberdade para sair legalmente do Uruguai, o ex-detento chegou à Venezuela sem passar por qualquer controle de fronteira, e por isso foi deportado.

"(Deyab) saiu e não cumpriu as normas de chegada em outro país, nem no Brasil, nem na Venezuela, e foi deportado para o Uruguai, porque segue sendo refugiado uruguaio", disse na segunda-feira o ministro do Interior, Eduardo Bonomi, segundo o jornal El País.

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