Mundo

Ex-presidente Mubarak é condenado a três anos de prisão

Seus dois filhos foram condenados a quatro anos de prisão


	Hosni Mubarak: ele é acusado de desviar recursos públicos
 (Egyptian TV/AFP)

Hosni Mubarak: ele é acusado de desviar recursos públicos (Egyptian TV/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 07h39.

Cairo - O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak foi condenado nesta quarta-feira a três anos de prisão, e seus dois filhos a quatro anos, por desvio de recursos públicos, três anos e meio depois de ter sido derrubado por uma revolta popular.

Mubarak, 85 anos, era julgado em primeira instância por um tribunal do Cairo por corrupção, acusado de ter desviado, ao lado dos filhos Gamal e Alaa, 125 milhões de libras egípcias (13,5 milhões de euros) do orçamento dos palácios presidenciais.

Ele também está sendo julgado, em outro processo, pela morte de manifestantes durante a revolta do início de 2011 que acabou com seus 30 anos de poder.

No processo por "cumplicidade de homicídio", Mubarak corre o risco de ser condenado à prisão perpétua, a pena que recebeu em primeira instância em junho de 2012, antes de um tribunal superior determinar um novo julgamento.

Os julgamentos de Mubarak, muito acompanhados pela imprensa e população a princípio, atualmente estão ofuscados pelos processos de seu sucessor, o islamita Mohamed Mursi, o único presidente eleito democraticamente no Egito, mas que foi destituído há 11 meses pelo exército.

Mursi e praticamente todos os dirigentes da Irmandade Muçulmana, sua organização, podem ser condenados à morte em vários julgamentos. O governo dirigido de fato pelo exército realiza uma violenta repressão de seus partidários.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoHosni MubarakPolíticosPrisões

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'